O poder não está nos gritos, mas nos sussurros.
Jesus sabia disso.
Conversava muito, gritava pouco.
Aliás, Ele só gritou uma vez, com os homens que estavam utilizando o Templo como Comércio.
Ou seja, Jesus foi rude com o Pecado, mas gentil com as pessoas.
Pena que nem todos sejam assim.
Excepcionalmente, o Post de hoje não é sobre nós, mas sobre os outros.
Sobre aqueles que parecem deixar o mundo um pouquinho mais cinzento.
Patrões injustos.
Colegas invejosos.
Professores mal-humorados.
Eles nos ferem, magoam, irritam.
E o pior: No fundo (lá no fundiiiiiinho), nós nos importamos com eles.
Nos preocupamos com sua opinião. (Desagradá-los dá medo)
Ansiamos por sua aprovação. (Eles sabem que elogios existem?)
Tememos suas palavras. (Sua boca é mais fatal do que um fuzil)
Nos cansamos de correr por corações que não se cansam de se esconder.
Tenho certeza de que, enquanto lê isto, você já pensou em alguém.
"Aquele" alguém.
Aquele que esgotou suas forças ontem.
Aquele cuja existência te desanima a acordar amanhã.
Aquele que Deus escolheu para ser seu filho...
***
Pus os *** de propósito.
Queria que você relesse a última frase.
Eu escrevi "Seu filho".
Deus quer que você cuide das pessoas que te abandonam.
Elas não conhecem a Deus, por isso precisam conhecer você!
Deus te colocou lá (no emprego, na casa, na faculdade) para que você as ajude.
Isso não te consola, eu sei. Mas deve te impulsionar.
Lave o rosto, abra os ouvidos, feche a boca, dobre os joelhos.
Há alguém que não merece precisando de você assim como um dia você precisou de Cristo sem merecer.
Suas opções são fingir que a missão é de outrem ou se entregar, ainda que a missão pareça maior do que você.
Eu sei que você não pode.
Mas Deus pode.
E foi Ele quem ordenou que você amasse.
A todos. Inclusive àquele "alguém"...