16 de abril de 2012

Me Diga Você


"Então, lhe perguntou Pilatos: És tu o Rei dos judeus? Respondeu Jesus: Tu o dizes."

Lucas 23:3


Pilatos olhou para o homem sentado à sua frente.

Dezenas de sacerdotes o acusavam.

Diziam coisas horríveis.

Mas o tal Jesus permanecia calado.

Isso deixava Pilatos intrigado.

E, admitia, levemente admirado.

- Você é o Rei dos Judeus? - Pergunta, de supetão, o governador.

O carpinteiro o encara.

E diz suas únicas palavras antes de carregar a Cruz:

- Me diga você.




***

- Me diga você.

Jesus ainda repete estas palavras.

Não para Pilatos, mas para nós.

Assim como ele, nós duvidamos.

Contemplamos um mundo injusto.

Vamos a um trabalho chato e mal-remunerado.

Presenciamos humilhações.

E, soterrados pelo desânimo, ousamos perguntar a Cristo:

- Você é mesmo Rei?

A resposta do Mestre permanece a mesma:

- Me diga você.

Olhe ao seu redor novamente.

Ou melhor, comece olhando para a Cruz.

Alguém que não fosse Rei poderia entregar-se de tal forma?

Dê uma olhada naquele túmulo vazio.

Você conhece outro igual?

Procure um livro de Geografia.

Quem, além de um Rei, poderia ter criado um mundo tão grande?

Vá ao telescópio mais próximo.

Nossa galáxia é apenas uma entre trilhões.

Quem poderia ter planejado algo assim?

Agora abaixe-se.

Olhe para as formigas.

Sabia que elas vivem numa Sociedade mais organizada do que a humana?

Vá ao jardim e encante-se com os detalhes de cada pétala.

Abra o congelador.

Sabia que nenhum floco de neve é igual ao outro?

Olhe para as suas mãos.

Sete bilhões de impressões digitais e nenhuma idêntica à sua.

Quem (e agora eu estou gritando) além de um Rei poderia ter concebido coisas assim?

- Me diga você.




***

Quebra-molas não apagam a estrada.

Eclipses não anulam o Sol.

E nada pode negar a existência do Rei.

Um Rei perfeito.

"Mas então por que o mundo não é perfeito como Ele?"

Pergunte a Adão, Eva e a mim.

Mas não O culpe.

Não O culpe pelos erros que são nossos.

Não julgue o Criador pelos crimes de suas criaturas.

Não perca o brilho das estrelas por causa de alguns vaga-lumes.

O mundo não é como Deus o idealizou.

Ele planejou o Éden, nós criamos as Favelas.

Mas, como maior prova de sua Realeza, Ele desceu até aqui para nos resgatar.

Pergunte quantos ingleses comuns já tomaram chá com a Rainha Elisabeth.

...

Agora pergunte quantos cristãos comuns comunicam-se com o Rei dos Reis.

O Rei conhece todos os seus súditos pelo nome.

E, quando adorado, os promove à condição de filhos.

Ou seja, Príncipes.

A prova da existência de Deus não está na (im)perfeição do mundo, mas no fato d'Ele ainda estar por aqui.

Ele poderia ter recomeçado do zero em Marte.

Mas ele é aquele que serve aos servos.

É aquele que ama os odiosos.

É aquele que crê ainda que não seja crido.

Ele é Jesus, o Rei dos Reis.

Pilatos O conheceu, mas não O reconheceu.

Que você tenha uma visão melhor.

E, da próxima vez que o mundo te pôr em dúvida, declare com a coragem de um Príncipe:

- Não importa o que aconteça, sei que há um Rei que me ama. Ele se chama Jesus Cristo...


2 comentários:

  1. Que post abençoador, meu príncipe!

    Você é o amor da minha vida!

    Ungido do Senhor para anunciar a maravilha da palavra de Deus!


    Eu te amo ♥

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  2. Muito abençoador mesmo...

    Glória Deus!!!

    Deus abençõe

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