9 de dezembro de 2010

Plantando Camisas

Helen e eu temos um trato "não-explícito". Isso quer dizer que não planejamos começar com isso, mas a ideia brotou e começamos a repeti-la sempre.

Que os críticos, frios e rígidos de platão me julguem, mas hoje escreverei sobre isso!

A cada ida minha a Varginha, minha mala volta um pouco mais leve. Isso acontece porque nos últimos meses sempre tenho deixado uma de minhas camisas com a minha Princesa.

Por que faço isso? Gosto de imaginar que estamos "preparando nosso guarda-roupas" onde nossas roupas serão guardadas juntinhas (com certeza as dela ocuparão o dobro de espaço e o meu lado será uma bagunça).

Deixar uma camisa é um ato bobo, mas traz para nós uma mensagem do tipo:

"Menos um dia para o nosso casamento! Nosso dia vai chegar!"

Deixar aquela camisa me faz sonhar. Diga-me, há sensação melhor do que sonhar?

Como a distância tem sido difícil para nós! Como a saudade nos consome, o medo nos ataca e o desânimo nos assola...

A camisa deixada, porém, nos faz esquecer desta realidade, nem que seja por um momento...

Meu conselho para o dia de hoje:

PLANTE CAMISAS

Sonhe com aquilo que você ainda não tem, invista naquilo que parece inalcançável.

As maiores árvores começaram a partir de minúsculas sementes!

Os mais práticos podem me perguntar: "Arthur, e daí se você deixa as camisas? A distância entre vocês continua a mesma!"

Sim, ela continua. Mas é maravilhoso saber que um dia ela acabará...

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