1 de dezembro de 2011

Vazios

"Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado."

Ageu 1:6

Um fazendeiro que cuida maravilhosamente bem de sua Fazenda, mas não consegue colher sequer uma espiga de milho.

Um homem que come vinte e cinco coxinhas de frango, mas ainda continua com fome.

Um sedento que bebe dois litros de água, mas não consegue matar a sede.

Uma mulher vestindo quatro calças, cinco casacos, seis pares de meias e um gorro de lã, mas não para de tremer de frio.

Um executivo que recebe um grande salário, mas perde todo o dinheiro no mesmo dia em que recebe.

Analise cada um desses cinco personagens.

Se desejar, chame-os de fracassados, azarados, perdedores, mas...

O que você diria se eu dissesse que eles se parecem com você?

Não acredita?

Então ultrapasse os *** e venha comigo.



***

Você possui Fazendas.

Talvez não uma daquelas com árvores e gado, mas uma com sonhos e metas.

A Fazenda de uma Carreira.
A Fazenda de um Casamento.
A Fazenda de um Ministério.

Animadamente, você planta.

Planta de si mesmo.

Investe sangue, suor e lágrimas.

Mas, no fim, suas mãos permanecem vazias.

Você não colhe nenhuma realização...



***

Você também é guloso.

Sua fome, no entanto, não procura coxinhas de frango, mas prazer.

E, em busca dele, você se alimenta.

Sexo.
Adultério.
Pornografia.

Eles te divertem, admita.

Quando a diversão termina, porém, seu sorriso vai embora juntamente com ela.

E o estômago da sua Alma continua a roncar...



***

Sua sede é imensa e ininterrupta.

Do acordar ao adormecer, a sede te persegue.

Sede de Poder.
Sede de Vingança.
Sede de Vitória.

E, para se saciar, você ultrapassa limites.

Quebra regras, lições e condutas.

Tudo isso para pegar a "Garrafa" o mais rápido possível.

De posse dela, você bebe todo o líquido.

Glup, glup, glup...

Você se esbalda.

Mas, ao fim do espetáculo, sua garganta continua seca...



***

Os termômetros mostram o quão intenso é o frio dentro do seu coração.

Ventos, trovões e tempestades te ameaçam constantemente.

Colegas mentirosos.
Patrões injustos.
Professores perseguidores.

Com medo, você veste uma armadura.

Um casaco de maldade, calças de ira, camisas de tristeza e um gorro de vingança.

Porém, mesmo coberto de roupas, você continua vulnerável.

Triste, frágil, cansado.

E, acima de tudo, morrendo de frio.



***

Dinheiro.

Ele guia seus pensamentos, ações e planos para o futuro.

Você batalha até conseguir aquele objeto tão desejado.

No Grande Dia, você o conquista.

Abraça-o, declara seu amor eterno e de mãos dadas, o leva para casa.

Ao ligar a TV, porém, você descobre que seu novo amigo objeto está desatualizado.

Bocejando, você o deixa de lado, preparando-se para o dia seguinte.

É hora de iniciar uma nova e infrutífera batalha...



***

Vazia.

Oca.

Sem sentido.

Esta é a vida sem Deus.

Esta é a vida onde o Universo é o nosso próprio umbigo.

Existe, no entanto, uma Esperança.

E ela atende pelo nome de Jesus Cristo.

Aos Fazendeiros Frustrados, Ele prometeu ser o Lavrador.

Aos Famintos, Ele prometeu ser o Pão da Vida.

Aos Sedentos, Ele prometeu ser a Água que Dessedenta.

Aos Friorentos, Ele prometeu ser o Escudo.

Aos Pobres-Ricos, Ele prometeu ser o Senhor.

Estacione o carro da sua vida e permita que Ele seja seu motorista.

Sem Ele, a Batalha nunca termina.

Com Ele, a Batalha se transforma na (verdadeira) Felicidade.

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