E após 20 dias em Campos, Helen voltou para casa.
Enquanto via minha Princesa arrastando a mala, rumo à rodoviária, sentia meu coração bater mais lenta e rapidamente ao mesmo tempo.
Não queria que ela fosse.
Queria segurá-la, tomá-la em meus braços, arrancar a mala de suas mãos ou rasgar as passagens de ônibus, mas sabia que não podia fazer nada daquilo.
Jesus pousou a mão em meu ombro enquanto ela acenava, despedindo-se.
- Arthur, ela não é sua. – Disse-me o Mestre. – Você precisa entregá-la a Mim para que eu a traga de volta.
- Até quando, Pai? – Perguntei, sentindo o cansaço dominar cada centímetro de meu corpo.
- Você não precisa saber quando será. Você precisa apenas crer que acontecerá.
E assim, minha loirinha foi embora e não sabemos quando voltaremos a nos ver. De uma coisa, porém, temos certeza:
Deus Sabe!
Jesus me levou de volta para a minha cama e meus ombros já estavam leves quando me deitei...
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