"Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e a herança será nossa.
E, pegando dele, o mataram, e o lançaram fora da vinha."
Marcos 12:7,8
Jesus reuniu uma multidão e contou-lhes mais uma Parábola. Eis o resumo da história:
Era uma vez um homem, dono de uma grande vinha. Ele investiu em sua propriedade, construindo uma torre, cercando-a com um lagar e, como iria viajar, arrendou a terra a um grupo de lavradores.
Arrendar algo significa "emprestar e dividir os lucros". Ou seja, os tais lavradores trabalhariam na vinha, como se fossem os donos, mas tinham a obrigação de dar uma parte do lucro ao verdadeiro dono.
Chegado o tempo marcado, o Proprietário enviou um empregado à vinha, para receber a sua parte. Qual não foi a sua surpresa quando viu o empregado retornar todo machucado e de mãos vazias. Os lavradores o espancaram, ao invés de lhe pagar.
Paciente e querendo evitar confusão, o Proprietário mandou mais um empregado, que voltou da mesma maneira.
E assim, muitos empregados foram embora, uns agredidos, outros mortos. Os lavradores haviam se esquecido de quem era o verdadeiro dono da vinha.
Numa última tentativa, o Proprietário enviou seu filho, pois pensou: "Ao meu filho, eles respeitarão!", mas a visão do filho só aumentou a ira dos lavradores, que o mataram.
Marcos, quem nos escreveu esta história, diz que os fariseus queriam matá-lo, pois "entendiam que a parábola falava contra eles".
E ela também fala contra nós.
Sim, ela se aplica a mim e a você. Também temos agredido a Deus, lutando por "vinhas" que não são nossas.
Nossas vinhas, porém, não são de uvas, mas de vaidade.
A Vinha da nossa vida...
A Vinha dos nossos relacionamentos...
A Vinha da nossa carreira...
A Vinha do nosso ministério...
Iludimo-nos a nós mesmos, pensando sermos donos destas coisas.
Nos julgamos engenheiros, quando na verdade não passamos de pedreiros nestas contruções.
Brigamos, não com as mãos, mas com a mente.
"O que ele tem a ver com a minha vida?"
"Eu sei o que estou fazendo!"
"A vida é minha, não sua!"
Batalhamos contra os servos que Deus manda até nós.
Os conselhos dos pais, pastores, amigos... O que você tem feito com quem tem tentado ajudar você?
Será que muitos têm voltado "espancados" pelas suas palavras e pelo seu orgulho?
E você? Muitas vezes, nós mesmos nos auto-flagelamos, preocupados com aquilo que não é nosso.
Se sua vida é de Deus, por que tanto temor pelo futuro?
Se sua carreira é de Deus, por que tantas reclamações sobre seu patrão?
Se seu namoro é de Deus, por que vocês sempre resolvem as coisas do seu jeito?
Se seu ministério é de Deus, por que você tem tentado controlar seus liderados?
Se seu dinheiro é de Deus, por que você tem tanta pena de dar o dízimo?
O Proprietário da história só queria aquilo que era seu por direito e Deus também.
Ele nos pede nosso coração. Ele nos pede nossa mente. Ele nos pede nossas motivações.
Nada mais justo do que o Criador ser Dono da criatura, não é?
Pare de se rebelar! Abaixe as armas e permita que Deus tome o lugar que é d'Ele!
Enquanto você se armar, sua vinha se acabará, mas quando você se render, sua vinha prosperará!
Assim como os lavradores da história agrediram o próprio filho do Proprietário, você agride a Jesus quando toma as vinhas d'Ele para si.
Quando você decide ser seu próprio senhor, você está dizendo a Ele que a Cruz não foi o suficiente.
Quando você não O ouve, você está dando mais uma chicotada em Suas costas.
Quando você O ignora, você está cuspindo novamente em Seu rosto.
Quando você usa suas forças, você está colocando a pesada cruz novamente sobre Seus ombros.
Deus deu a vida de seu Filho pela sua vinha e deseja apenas ser reconhecido.
Seja justo. Você nunca terá nada, enquanto Ele não for o seu Tudo!
A Vinha não é sua. Relaxe, Ele cuidará dela bem melhor do que você...
Arthur e Helen Indicam
- Qual área da sua vida tem sido uma "vinha" que você se recusa a entregar a Deus? Medite sobre isso!
- Quais sofrimentos você poderia ter evitado se confiasse mais em Deus do que em você mesmo?
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